terça-feira, março 21, 2006

The Adventures of Batman & Robin - Parte 3

Dia desses fui comer um pouco de sucrilhos. Peguei lá a caixa, derramei o cereal dentro do prato, fui até a geladeira, peguei o leite e aí notei, em cima da mesa da cozinha, um pote de cobertura de chocolate. Manja aquelas coberturas pra sorvete? Então.

Olhei pra cobertura, olhei pro prato de sucrilhos.
Cobertura.
Sucrilhos.
Cobertura.
Sucrilhos.

Pensei "Ah, por que não?". Joguei um bocado de cobertura nos sucrilhos, adicionei leite e mandei pra dentro.

Ficou bom PRA CARALHO!

...

Eu sei que isso não tem nada a ver com o conteúdo deste blog, mas é que queria dividir com vocês a minha descoberta.

Agora vamos ao que interessa:


Trouble In Transit

Konami, Estados Unidos, 1994.

- Não sei, não.
- Não sabe o quê?
- Essa quinta fase do jogo do Batman.
- O que é que tem?
- Aí é que tá! O que é que tem? Não tem nada! Qual era o objetivo na primeira fase? Sair correndo pelo nível, espancar capangas, chegar ao chefão e baixar o cacete.
- Sim. E daí?
- E qual era o objetivo da segunda fase? Sair pulando pelo nível, imobilizar mulheres-capangas com aqueles bumerangues em forma de morcego com nome idiota, chegar ao chefão e baixar o cacete.
- Certo. E...?
- E no terceiro nível? A mesma coisa!
- Não, péra lá! No terceiro nível primeiro era necessário encontrar os funcionários desaparecidos do museu!
- Sim, claro. Como se isso fizesse alguma diferença realmente marcante. E na quarta fase...
- ...não tinha capangas! Era só a perseguição à Mulher-Gato.
- Mas era basicamente a mesma coisa!
- Mas teve aquela parte com os holofotes!
- Ah, sim! Aquela ficou linda, hein?
- Ô!
- Dá até orgulho de ver!
- E eu não sei?
- A gente é foda.
- Realmente.
- Então.
- Então.
- Então, como diabos vamos fazer a quinta fase?
- Oras, muito simples: o Batman correndo pelas ruas de Gotham atrás do Duas-Caras.
- Espancando capangas?
- Exatamente.
- Você não entendeu ainda? O jogo tá ficando repetitivo. Os jogadores vão desligar o SNes assim que perceberem que todas as fases são a mesma coisa.
- Será?
- Óbvio! Cara, precisamos fazer algo realmente marcante. Que supere Prince Of Persia.
- Não força, hein?
- Tá, tá. Mas que pelo menos fique na lembrança dos jogadores.
- E o que você sugere?
- Algo diferente.
- Isso eu já sei. Mas tipo o quê?
- Bom, isso vai soar meio idiota, mas... sabe, eu sempre quis pilotar o batmóvel!
- Tem razão. Soou meio idiota. E, só por curiosidade, o que isso tem a ver com a conversa?
- Tudo, oras! Vamos fazer o jogador pilotar o batmóvel pelas ruas de Gotham, em perseguição ao Duas-Caras.
- E... e os capangas?
- Sem capangas.
- Mas... mas... eu sou especialista em capangas, levei horas escrevendo o código de comando deles. Além do mais, Duas-Caras sem capanga não é Duas-Caras.
- Tá bom, tá bom! A gente coloca os capangas na rua!
- Na rua?
- Aham.
- No meio da rua?
- Sim.
- Tipo... na ESTRADA?
- É!
- E como o Batman vai lutar com eles?
- Não vai. O morcego irá simplesmente bohrimiá-los com o batmóvel!
- Você é louco? Um jogo violento assim não venderia nunca!
- Bah. Então a gente coloca os capangas em outros carros. Feliz agora?
- Agora, sim.
- Então beleza!
- Beleza! Vamos lá!
- Vamos!
- ...
- COMEÇA A PROGRAMAR AÍ, PORRA!
- Ah, eu?
- Claro! Você é o programador aqui, esqueceu?
- Bah. Eu tô cansado pacaraleo, só trabalho nesta porra! Merda!
- Ah, pára de reclamar. Vai escrevendo os códigos aqui que eu vou rascunhar um negócio.
- O quê?
- Nada demais. É que aquele lance de correr pela cidade e atropelar pedestres me deu umas idéias.
- Psicopata.


Percebendo que o jogo estava caindo na mesmice, os criadores resolveram que a quinta fase seria completamente diferente de todas as outras. Corrijam-me se estiver errado, mas acho que nunca antes foi dada aos jogadores a oportunidade de pilotar o batmóvel. E devo ressaltar: meu sonho é encontrar um carro cujo motor ronque como aquele.

Bom, a fase começa com Batman recebendo um aviso que diz que o banco de Gotham acaba de ser assaltado pelo Duas-Caras, que fugiu de carro com seus comparsas logo após o crime.


O morcego, que estava rodando pela cidade exibindo seu potente carrão, resolve sair no encalço do miserável para mostrar que não basta ter um veículo tunadão, com um motor envenenado que ronca feito um tigre faminto, rodas de liga leve e diversos outros apetrechos que você NÃO encontra na loja de peças automotivas mais próxima (como metralhadoras sob os faróis): é preciso ter BRAÇO e saber dirigir.

São poucas as dicas que eu posso te dar na primeira parte da fase. Na verdade, são apenas duas:

1 - Você NÃO QUER atirar nos outros veículos, ok? NÃO QUER! É aquele tipo de coisa que merece uma placa enorme com letras garrafais onde se lê "PÉSSIMA IDÉIA!". Explodir os carros dos cidadãos de Gotham vai diminuir seu tempo e, acredite, o que você tem mal é suficiente.

2 - Freio é para os fracos. Apenas menininhas usam o pedal do meio! Macho que é macho joga o carro pro lado oposto ao da curva e gira o volante no momento preciso, sem jamais perder velocidade. Isso tudo só tirando finos dos meio-fios, sem tocar nos limites da pista.

Depois de umas seis curvas, o carro do Duas-Caras surge na sua frente puxando um cavalo-de-pau e te deixa comendo poeira. Robin, fazendo uma de suas participações especiais dispensáveis no jogo, diz algo como "Santo desrespeito às leis de trânsito, Batman! Precisamos nos apressar!".


Você entra numa pista bem maior, onde é bem mais fácil dirigir, por conseqüência, mas - e sempre há um "mas" - os outros carros agora deixam bombas para trás, então lembre-se de ficar ziguezagueando (adoro essa palavra) para não ser atingido. Porém - e raramente há um "porém" após um "mas", mas temos um exemplo legítimo bem aqui - você agora é livre para usar suas metralhadora e transformar os outros veículos em enormes nuvens de estilhaços dourados.


Depois de muitas, muitas curvas (não tive paciência pra contar dessa vez), você novamente se depara com o calhambeque do Duas-Caras. Aliás, esse lance de manterem o clima noir e o design das coisas como eram nos anos 30 no desenho do Batman foi a coisa mais inteligente que a Warner Brothers já fez. De verdade. Acho que é a época em que o morcego REALMENTE se adequa. O grande problema é que a DC insiste em mantê-lo "atualizado", agindo nos dias de hoje. Boa parte da magia do personagem se perde dessa maneira, já que vivemos em tempos muito mais cínicos e ninguém se assustaria ao ver um homem surgindo com uma roupa de couro que imita um morcego.

Enfim. Divago.

A estratégia contra ele é se manter de um lado pro outro da pista para evitar as bombas e atingi-lo com a metralhadora. De vez em quando ele irá reduzir a velocidade para ficar atrás de você. Felizmente parece que o item "metralhadoras sob os faróis" estava em falta quando ele resolveu tunar aquela velharia, então só pôde comprar um lança-mísseis do qual é bem fácil se desviar.


Mantenha-se ziguezagueando (hehehe) e apertando o botão de tiro (agora é a sua vez de soltar bombas na pista). Quando aquele alvo começar a piscar, afaste-se. Algumas pessoas acham que o melhor é frear e deixar o carro dele sempre adiante, mas, como eu já disse, freio é coisa de menininha. O botão do breque é um item apenas ilustrativo na fase e está presente com a única função de diferenciar os TRUE dos POSERS. YEAH! _\,,/

Depois de algum tempo o carro do Duas-Caras vai começar a soltar uns pedaços que eu não faço idéia do que são e, pouco depois disso, vai explodir em uma nuvem de estilhaços dourados que eu também não tenho idéia do que sejam.


O Robin vai se oferecer pra passar as marchas do Batmóvel e o Batman vai rir e dizer que o moleque sabe muito bem que o carro tem câmbio automático. Após essa piadinha cretina, podemos seguir para o nível seguinte.


Perchance to Scream

Com licença, alguém aí poderia me dizer qual é um dos muitos epítetos do Batman, talvez o que melhor descreva o personagem?

Não, não é Cavaleiro das Trevas, malditos fãs de Frank Miller (dentre os quais me incluo). O epíteto ao qual me refiro é "maior detetive do mundo". Todo mundo diz que o Batman é o maior detetive do mundo, mas acho que todas essas pessoas que insistem em afirmar isso deveriam ter visitado a Konami durante a produção do jogo, porque tudo o que o morcegão parece fazer é ficar em casa vendo televisão, esperando que aquela repórter, Summer Gleeson, diga que algo está acontecendo para SÓ ENTÃO o "maior detetive do mundo" chegar lá, espancar geral e sair fora com a sensação de dever cumprido. Porque não foi trabalhar de repórter, já que a intenção do cara era depender das informações da imprensa?

Vá investigar, rato voador dos infernos!

Bah.

Então. Batman está na mansão dele, como o grande detetive que é, esperando algum caso cair do céu, como fazem todos os grandes detetives, e vê um noticiário falando sobre uma festa que está sendo dada aos professores da Universidade Estadual de Gotham. Claro que uma mera festa não seria razão suficiente para o maior detetive do mundo tirar da cadeira sua bunda detetivesca para ir detetivizar o local. O que chama atenção de tão detetívica figura é um enorme dirigível no céu e a pergunta feita por Summer Gleeson, a repórter:

- O que será exatamente esse estranho dirigível misterioso?

Antes do cameraman gritar "esse estranho dirigível misterioso é EXATAMENTE isso!!!" a matéria termina. Batman, empregando suas capacidades de melhor detetive do mundo, presume que isso deve ser obra do Espantalho, que alimenta rancores com relação aos professores universitários há anos e deve ter visto nessa reunião a oportunidade perfeita para se vingar.

Decidido a impedir o pobre criminoso de aniquilar parte dessa raça maldita que são os "acadêmicos", o Cavaleiro das Trevas, Maior Detetive do Mundo, resolve ir até lá dar um reboque na galera. O sujeito tá em casa o dia inteiro, só coçando, oras. Custa nada dar uma mãozinha (ainda que seja na cara dos outros).

E só pra constar: como vai ser necessário lidar com o Espantalho, é uma ótima idéia levar a máscara de gás com você. Eu também costumo levar a spray gun pra apagar os civis miseráveis.

Embora seja um evento de gala, Batman - um homem claramente avesso a normas sociais, como bem explicita seu hábito de usar cueca por cima das calças - não apenas se recusa a comparecer vestido a rigor, trajando smoking, como chega ao local dando escândalo, feito uma bicha tresloucada, berrando:

- CORRAM! CORRAM POR SUAS VIDAS! O ESPANTALHO ESTÁ A CAMINHO!

Patético!

Os professores não têm tempo de seguir a ordem do pobre herói incompreendido: parece que tem alguém numa sala próxima fumando um bagulho dos bons e a fumaça da sauna acabou se espalhando pelo prédio inteiro, graças aos dutos de ar-condicionado. Todo mundo fica chapadão, numa boa, numa nice, repetindo "Aí, qual é? Qual foi? Por que é que tu tá nessa?". Mó lombra!

Batman, acostumado a usar narcóticos muito mais pesados, nem sente o efeito da mary juana e acaba se encontrando com o Espantalho. Aliás, esses encontros sempre me intrigam: por que diabos o maldito mascarado não prende o pretenso vilão logo no começo, de modo a minimizar os danos? Não, eles sempre se encontram, o bonzinho permite que o mauzinho escape só pra ter que redobrar seus esforços pra capturá-lo.

Mas, afinal de contas, pra quê simplificar se podemos complicar, não é verdade, minha gente?

De todo modo, o Cruzado de Capa, em vez de aplicar logo no Espantalho um Cruzado de Direita (pararam pam tschhh), prefere deixar o escangalhado lá desaparecer pra só então resolver ir atrás. Lusitano!

Antes de prosseguir, saiba que é impossível socar os civis doidões com o bagulho do espantalho. E, embora eles também não possam te causar dano, são capazes de te segurar e impedi-lo de se defender dos que PODEM. Tudo o que você pode fazer contra eles, no fim das contas, é:

a) Passar por cima: Quem dera fosse com o batmóvel. O seu pulo é alto o que suficiente para fugir dos abraços por trás dos professores universitários (que provavelmente são viados, como todos os outros do mundo). É uma boa idéia, mas pode se mostrar complicada em certos casos.

b) Colocá-los pra dormir: O que será impossível, a menos que você tenha dado ouvidos à minha idéia e trazido sua spray gun. Isso te livra dos civis inoportunos de uma vez por todas.

Faça o que fizer, o importante é impedi-los de te acochambrar. Não pega bem pra um cara de colante sair por aí levando abraços por trás, ainda mais de "acadêmicos", essa corja asquerosa de gente de baixo nível.

(Não, não é impressão sua: eu nutro, sim, um certo desprezo saudável por professores universitários.)

Nos momentos em que não houver nenhum civil à vista (aliás, reparem como eles correm devagar, parece que estão sob o dobro de força gravitacional) é inteligente manter os bata... ehr... aqueles bumerangues em forma de morcego com nome idiota à mão para desarmar eventuais atiradores.

Lembrando-se de todas essas dicas e sabendo plantar bananeira usando batina sem deixar a barra cair em direção ao rosto, tenho certeza que você vai se dar bem no jogo. Ou ganhar uma grana no "Se Vira Nos 30" do Faustão. Ei, eu pagaria pra ver algo assim!

O corredor seguinte deve ser o lugar onde a turma do departamento de História se reúne pra discutir as implicações da campanha militar de Napoleão no cenário social do Congo Belga da década de 1940. E fumar uma maconha, claro, que é o que eles fazem melhor. Essa névoa que sobe e desce como se fosse uma maré gasosa causa dano, e é exatamente aqui que aquela bendita máscara de gás vai se mostrar útil.

Mas só aqui e em um trecho semelhante nessa mesma fase.
De resto, essa porcaria não tem qualquer serventia.

Não vai ser muito fácil passar por esse trecho, driblar os civis, desarmar os bandidos e evitar respirar a marola, tudo ao mesmo tempo. Mas também não vai ser difícil. Eu demonstraria alguma confiança nas habilidades de vocês, se alguém de fato estivesse jogando enquanto acompanha esse detonado.

Como ninguém está, não há razão pra desperdiçar algo tão raro quanto minha confiança.

Logo após esse pedaço da fase vem um outro trecho com alguns balcões e vilões. Você também vai encontrar novas cargas para a spray gun e algum life, se estiver precisando. Não há muito o que explicar aqui, então não vou explicar nada, só pra fazer diferente.


E o mais legal é pular dos balcões e já cair nos bandidos dando a voadora. Não causa nenhum dano adicional, mas eu me divirto.

Logo após virá outro centro de reunião de alunos de ciências humanas, provavelmente sociólogos. Uma puta marola toma conta do lugar e você novamente precisará da sua máscara de gás. É um pouco mais difícil do que o trecho anterior semelhante, mas, oras, quem consegue ler um texto enorme e enfadonho desses consegue passar por algo assim sem grandes traumas ou tormentos, não?

Sim!

Por fim você passará em um corredor igual àquele hall de entrada. Mesmo lugar, mesmos inimigos, mesma estratégia (se é que há uma), blá blá blá. Já tô de saco cheio. Vamos logo pro que interessa!

Subindo uma escada você chegará ao topo do prédio a tempo de ver o dirigível do Espantalho saindo fora. Robin, fazendo (mais) uma participação completamente dispensável, surge com a nave do Batman - esse moleque não tem brinquedos próprios, não? - e te dá uma idéia brilhante: ele vai te soltar no topo do dirigível, você vai chegar até a ponta, saltar e, usando sua grapling gun, se pendurar até conseguir chegar dentro do balãozão do Espantalho! Brilhante, heim?

INSANO, isso sim. Não seria bem mais simples disparar uns mísseis e derrubar aquela porcaria de vez? Que tipo de idiota toparia uma idéia dessas?

THE BATMAN, claro.

Então o O BATMAN encara o desáfio do moleque só pra provar que usa ceroulas mas é machão. Durante a subida o guri parece te jogar no meio de um monte de balões com gás intencionalmente, só pra ver se você é bom o suficiente pra se desviar de todos. O curioso é que a máscara de gás não te protege contra o gás dos balões, o que me fez criar algumas teorias. Pode ser que eles machuquem ao explodir por causa da borracha da qual são feitos. Ou então eu estou novamente explorando os furos do roteiro, e é essa a hipótese mais provável.


Não vale a pena tentar socar os balões. Você vai acabar tomando dano à toa. O negócio é se manter abaixado e, quando parecer que não dá pra desviar, levante-se e... desvie-se, oras. Aqueles bumerangues em forma de morcego com nome idiota são uma mão na roda na hora de estourar os que se aproximarem de você com intenções claramente maléficas. Use-os.

Depois disso desça no teto do dirigível, baixe o cacete nos capangas - que, pobres coitados, só trabalham nesta porra - e siga até chegar à ponta da nave. Agora faça o que só um :doido: muito, muito, MUITO problemático inventaria de fazer nessa situação: pule e vá se balançando pra direita com sua grapling gun até chegar à cabine da bagaça. Sim, você vai ter que largar a corda no meio do nada e soltar outra até chegar lá. Aliás, vai ter que fazer isso várias vezes.


Complexo de Homem-Aranha é foda. Eu já imaginava que o Batman sofria disso, mas esse jogo confirmou minhas suspeitas. Deplorável!

Uma vez dentro da cabine, o dirigível perde o controle. Aliás, o lugar está em chamas e não há a menor explicação de por que isso acontece. Acho que os programadores foram ficando com preguiça de explicar tudo à medida que foram escrevendo o jogo, assim como eu tô ficando com preguiça de explicar tudo à medida que vou escrevendo sobre.


Bom, lembre-se de saltar as chamas (fogo machuca, tio) e dar porrada nos capangas (levar socos e tiros dói, tio) e você ficará bem. Logo, logo vai chegar à cápsula de fuga do espantalho e poderá novamente pular em um veículo em movimento muitos metros acima do chão. Assim como na primeira fase. "De total ausência de juízo esse cidadão sofre", já diria Mestre Yoda.

Agora, sim, o Batman vai querer dar porrada no Espantalho. Na situação mais desfavorável possível: em cima das asas de um ultraleve que voa SEM PILOTO enquanto as duas bonecas trocam uns tapas.

Pra ser sincero, esse é o único chefe no qual eu tomei dano enquanto escrevia esse detonado (até aqui, pelo menos), porque você nunca sabe se os tiros vão ou não te atingir efetivamente. Às vezes eles passam direto por você, sem causar problemas, e às vezes eles mal tocam as linhas do Batman, mas ele perde life. Não dá pra explicar, não dá pra entender. O negócio é tentar se manter próximo do Espantalho (o que é difícil, porque o viado pula pacaraleo), sempre abaixado e dando rasteiras (chutes na canela, na verdade).


É muito mais chato do que difícil, mas uma hora ele vai morrer. Você vai se perguntar por que eu tô escrevendo um detonado de um jogo tão fácil, eu vou me perguntar a mesma coisa, nenhum de nós vai tentar criar uma resposta e esse mistério cairá no limbo das grandes questões sem resposta (e sem qualquer importância) da humanidade.

Ufa. Finalmente.
Última parte a caminho, e essa trata das minhas duas fases preferidas no jogo: Riddle Me This e The Gauntlet. Então provavelmente será mais fácil de escrever e vou demorar menos para publicar.

(tomara)

Próxima fase

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